TITULOS DE TRANSPORTE 1-U.T.CARVALHOS LDA

UNIÃO DE TRANSPORTES DOS CARVALHOS LDA

O histórico que a UTC possui ao nível de Títulos de Transporte é bastante vasto. Desta forma, apenas apresentarei alguns títulos exemplicativos, organizando-os por ano e por formato, de maneira a que se fique com uma panorâmica geral de 1940, data da sua fundação, até à actualidade.

BILHETES

De 1940 até 1943, o bilhete da UT Carvalhos, seguiu o formato do das empresas que estiveram na sua fundação. Desde o bilhete simples ao meio bilhete, com origem/ destino definido, até ao de ida e volta, existem nos arquivos da empresa variantes aos bilhetes que se ilustram. O bilhete ou não possuía data, ou a mesma era colocada no dia da viagem. Existiam também situações de lugares marcados por reserva, como se pode observar no exemplo do bilhete de 23 de Dezembro de 1941. A partir de 1943, o bilhete evoluiu e adquiriu um novo desenho, que permitia que o cobrador o picasse no dia e no mês da viagem. Passou também a ter o ano impresso.

Este formato de bilhete, nas suas variantes, manteve-se bastante estável quase até à actualidade, tendo apenas acrescentado ao seu desenho a referência da série, a partir de 1948.

Em 1980 o bilhete tornou a evoluir. Até esta data o bilhete apresentava os meses, o ano, a série, o nº e os dias do mês. A zona da concessão aparecia por escrito. Porém, em virtude de algumas concessões possuírem muitas zonas, tornava-se complicado para o cobrador picar e identificar as mesmas no bilhete, conforme se pode verificar pelo exemplo.

Assim o bilhete deixou de ter a marcação dos dias do mês, dos meses do ano e das zonas por extenso. Em alternativa, as zonas passaram a aparecer numeradas de 1 a 20, passaram a aparecer os dias da semana e o bilhete diminuiu de tamanho. O cobrador picava o bilhete no dia da semana e na zona.

O passe seguinte da evolução do bilhete , na UTC, aconteceu em 1990. A partir desta data deixou de aparecer o ano, impresso no bilhete. Tal facto deveu-se ao aproveitamento que se conseguia ter, nos bilhetes de um ano para o outro, mesmo havendo mudança de tarifa. Sem data, conseguia-se aproveitar os bilhetes no ano seguinte e o passageiro não questionava os motoristas sobre o facto de ele lhe estar a vender um bilhete do ano anterior.

A partir de 1997, existem os primeiros registos na empresa da presença de máquinas de cobrança. Estas máquinas foram evoluindo até ao actual sistema de bilhética sem contacto que a UTC e todo o Grupo possui, introduzido em 2006.

PASSES MENSAIS

O primeiro exemplar de passe que a empresa possui, data de 1940. O passe, de Assinatura Mensal, era semelhante ao bilhete da época mas impresso num papel de melhor qualidade. Possuía na frente, pré-impresso, a identificação da empresa, o tipo de assinatura e a origem e destino do passe. Manualmente era colocado o nome do cliente, a data do passe e o número. Possuía ainda 52 quadrados para serem picados pelo cobrador pelo que se pressupõe que embora mensais, válidos por 30 dias, apenas permitiam 52 viagens. Na traseira do passe, aparece impresso o horário da concessão a que se referia o passe.

O segundo exemplar que temos em arquivo, refere-se a um passe de 1942. Relativamente ao passe de 1940 destaque-se o facto de estarmos perante um caso de um Passe de 1/2 Assinatura Mensal que permitia 26 viagens e que apenas era válido por 2o dias.

Mais tarde e até 2006, a UTC possuiu um sistema informatizado que imprimia em papel próprio, mensalmente, e de forma personalizada, os passes. Estes eram mensais e tinham evoluído para um sistema de viagens ilimitadas.

Em 2005 foi introduzido um sistema de passes impressos em Cartão de plástico e no qual era mensalmente colada uma vinheta com holograma para impedir a falsificação.

Em 2006 foi introduzido o actual sistema SEM CONTACTO.

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