O MILAGROSO 4_18 !

O MILAGROSO 4_18 !
Em Setembro deste ano, os Transportadores e os Portugueses, foram surpreendidos com uma medida do Estado, bombástica: A implementação do Passe 4_18.
Após o impacto inicial e a consulta do calendário para verificar se estávamos em ano de eleições, comecei a analisar pormenorizadamente a medida.
À boa maneira Portuguesa do "desenrasca " e do "depois logo se vê", o Estado decidiu criar um passe para os estudantes, com idades compreendidas entre os 4 e os 18 anos, com descontos de 50% sobre o valor que estes pagavam, valor esse que tinha já um desconto semelhante, que os transportadores privados têm vindo a ser obrigados a suportar, sem qualquer contrapartida do estado.
Imediatamente senti um arrepio e dei comigo a questionar-me sobre quem ia suportar a factura.
Pois! Porque em Portugal estamos habituados a que o Estado pratique política social com o dinheiro dos outros ! Que eu conheça, só existem dois casos no mundo em que isso acontece - em Portugal e na "República das Bananas".
Adiante...
Embora considerando boa a iniciativa, os Transportadores ficaram desconfiados...
À pergunta -quem nos vai pagar o desconto e quando ?- ninguém sabia responder e atirava-se a resposta para uma decisão a tomar pelo Estado sobre o assunto. Entretanto, as empresas tinham que praticar o desconto e suportar os custos financeiros resultante da sua diminuição de liquidez mensal.
Este mês, 3 meses após o início do 4_18, finalmente foram os Transportadores informados que quem lhes ia pagar era a Direcção Geral do Tesouro, mas apenas lá para Fevereiro de 2009.
Ou seja. A crise pelos vistos atinge os Bancos, os Estados e todos os outros, menos as empresas de Transporte Pesado de Passageiros que têm que praticar um desconto que o Estado num qualquer Conselho de Ministros decidiu aplicar e aguentar 5 meses para reaver o dinheiro.
Mais uma "benesse" do estado, concedida ao sector, a associar aos tardios reembolsos do dinheiro do IVA, às dívidas "com barbas"das Câmaras Municipais e outros organismos públicos do género que me atrevo a apelidar de CALOTEIROS.
Pois ! Porque por muito menos chamamos caloteiro a quem nos demora a pagar.
E uma nova pergunta fica por responder. E os juros destes "empréstimos " ao Estado ? Vamos recebê-los ? Ou é mais uma a somar às outras "benesses"?

A CRISE FOI A "BANHOS"...

NÃO HÁ CRISE QUE AGUENTE...
Adoro o mês de Agosto!
Quem não parece comungar da ideia é a Srª. Crise. Não é que a Srª. anda muitíssimo chateada?
Para além de chateada a Srª. está espantada com o desplante dos Lusitanos que arrojadamente "encerraram" literalmente o País, marimbando-se para ela e ... foram de férias. E nada como seguir o exemplo de quem comanda a Nau Nacional !
A Crise? A Crise que espere! Se nos anda a chatear há tanto tempo, pode bem aguardar que gozemos todos o merecido mês de férias.
E não é que até os homens do petróleo nos deram uma ajudinha? O combustível baixou por obra e graça do Espírito Santo e o povinho em vez de ir do Porto até à praia da Nazaré, sempre conseguiu, aproveitando as descidas, chegar ao Algarve. Para regressar, à boa maneira portuguesa, nada como passar por Fátima porque outro milagre certamente acontecerá.
Entretanto, em Setembro, estaremos todos nos nossos postos preparados para atender a Senhora Crise e aturá-la mais um ano.
E até pode acontecer que o nosso principal "crânio nacional" tenha mais umas ideias brilhantes como as últimas que teve relativamente aos Transportes Públicos e decida poupar no subsídio que atribui aos transportadores, mudar de profissão, e comprar uns autocarros para transportar o povo de borla.
Essa sim era uma grande medida . Essa era a cereja no cimo do bolo... e certamente não haveria CRISE QUE RESISTISSE!

SERÁ DESTA ?

SERÁ DESTA OU VAMOS TODOS RESISTIR HEROICAMENTE?
Pois é ! O petróleo não para de aumentar e os danos são já visiveis.
No entanto parece que para já, todos barafustam mas não largam o carrinho! Claro...
O povo Português está habituado a resistir e não é com uma crisezita qualquer que deixa a boa vidinha.
Vão-se os apartamentos, vão-se os anéis, os relógios mas ... deixar o carrito é que não. Antes vamos todos deixar de pagar o seguro, não efectuar a inspecção, atestar o carro na Galp e arrancar sem pagar e mesmo caso as Finanças penhorem o carrito, primeiro têm que o encontrar!
Utilizar os Transportes Públicos ... JAMAIS!
Oops ! Peço desculpa... parece que a expressão tem direitos de autor!

TITULOS DE TRANSPORTE 1-U.T.CARVALHOS LDA

UNIÃO DE TRANSPORTES DOS CARVALHOS LDA

O histórico que a UTC possui ao nível de Títulos de Transporte é bastante vasto. Desta forma, apenas apresentarei alguns títulos exemplicativos, organizando-os por ano e por formato, de maneira a que se fique com uma panorâmica geral de 1940, data da sua fundação, até à actualidade.

BILHETES

De 1940 até 1943, o bilhete da UT Carvalhos, seguiu o formato do das empresas que estiveram na sua fundação. Desde o bilhete simples ao meio bilhete, com origem/ destino definido, até ao de ida e volta, existem nos arquivos da empresa variantes aos bilhetes que se ilustram. O bilhete ou não possuía data, ou a mesma era colocada no dia da viagem. Existiam também situações de lugares marcados por reserva, como se pode observar no exemplo do bilhete de 23 de Dezembro de 1941. A partir de 1943, o bilhete evoluiu e adquiriu um novo desenho, que permitia que o cobrador o picasse no dia e no mês da viagem. Passou também a ter o ano impresso.

Este formato de bilhete, nas suas variantes, manteve-se bastante estável quase até à actualidade, tendo apenas acrescentado ao seu desenho a referência da série, a partir de 1948.

Em 1980 o bilhete tornou a evoluir. Até esta data o bilhete apresentava os meses, o ano, a série, o nº e os dias do mês. A zona da concessão aparecia por escrito. Porém, em virtude de algumas concessões possuírem muitas zonas, tornava-se complicado para o cobrador picar e identificar as mesmas no bilhete, conforme se pode verificar pelo exemplo.

Assim o bilhete deixou de ter a marcação dos dias do mês, dos meses do ano e das zonas por extenso. Em alternativa, as zonas passaram a aparecer numeradas de 1 a 20, passaram a aparecer os dias da semana e o bilhete diminuiu de tamanho. O cobrador picava o bilhete no dia da semana e na zona.

O passe seguinte da evolução do bilhete , na UTC, aconteceu em 1990. A partir desta data deixou de aparecer o ano, impresso no bilhete. Tal facto deveu-se ao aproveitamento que se conseguia ter, nos bilhetes de um ano para o outro, mesmo havendo mudança de tarifa. Sem data, conseguia-se aproveitar os bilhetes no ano seguinte e o passageiro não questionava os motoristas sobre o facto de ele lhe estar a vender um bilhete do ano anterior.

A partir de 1997, existem os primeiros registos na empresa da presença de máquinas de cobrança. Estas máquinas foram evoluindo até ao actual sistema de bilhética sem contacto que a UTC e todo o Grupo possui, introduzido em 2006.

PASSES MENSAIS

O primeiro exemplar de passe que a empresa possui, data de 1940. O passe, de Assinatura Mensal, era semelhante ao bilhete da época mas impresso num papel de melhor qualidade. Possuía na frente, pré-impresso, a identificação da empresa, o tipo de assinatura e a origem e destino do passe. Manualmente era colocado o nome do cliente, a data do passe e o número. Possuía ainda 52 quadrados para serem picados pelo cobrador pelo que se pressupõe que embora mensais, válidos por 30 dias, apenas permitiam 52 viagens. Na traseira do passe, aparece impresso o horário da concessão a que se referia o passe.

O segundo exemplar que temos em arquivo, refere-se a um passe de 1942. Relativamente ao passe de 1940 destaque-se o facto de estarmos perante um caso de um Passe de 1/2 Assinatura Mensal que permitia 26 viagens e que apenas era válido por 2o dias.

Mais tarde e até 2006, a UTC possuiu um sistema informatizado que imprimia em papel próprio, mensalmente, e de forma personalizada, os passes. Estes eram mensais e tinham evoluído para um sistema de viagens ilimitadas.

Em 2005 foi introduzido um sistema de passes impressos em Cartão de plástico e no qual era mensalmente colada uma vinheta com holograma para impedir a falsificação.

Em 2006 foi introduzido o actual sistema SEM CONTACTO.

TÍTULOS DE TRANSPORTE 2 - CORREIA E COSTA LDA

CORREIA E COSTA LDA
Esta empresa que esteve presente na Fundação da U.T.dos Carvalhos Lda, deixou de existir em 1940.
No entanto, no espólio da UTC, existem vários títulos de transporte desta empresa, no mínimo curiosos:
BILHETES
Conjunto de bilhetes, que permite a utilização nos dois sentidos. O cobrador picava no valor a pagar.
Bilhetes Inteiros de Ida e Volta (Origem/ Destino)

Meio Bilhete só de um sentido (Origem/Destino)

TRANSPORTE DE VOLUMES (DESPACHOS)
Bilhete de transporte de 1 volume, (Grande).
PASSES MENSAIS
Assinatura mensal entre St.Ovidio e Porto, de Abril de 1939 (rosto).
O passe possui ainda, o horário da carreira e publicidade da empresa.

SEJAM PROACTIVOS! PENSEM.

VAI FUNDIR ...
Numa altura em que tudo tem aumentado, nomeadamente os combustíveis e os seus derivados e sendo Portugal totalmente dependente energéticamente, não é que talvez devido a alguma fuga de gás, andamos todos anestesiados ? Até quem nos "orienta" parece padecer de "letargia aguda".
O "povão" não tuge nem muge e lá vai continuando a andar de automóvel, cada vez com maiores dificuldades, em vez de utilizar os Transportes Públicos ou a bicicleta.
Quem nos "orienta" nada nos diz. Nem mesmo para nos mandar poupar.
No mínimo estranho, não é?
Nas anteriores crises do petróleo que nos atingiram menos profundamente, fartamo-nos todos de levar com conselhos (gratuitos), para poupar energia.
Hoje, nada nos dizem !
Levantem-se e sejam proactivos! Poupem Energia e pensem continuamente na forma de a poupar! Essencialmente ... pensem !
A Economia e o Ambiente, agradecem.

UM PAÍS A "METRO"

"Era uma vez um animalzinho chamado Metro que foi crescendo, crescendo, crescendo e hoje é um bonito ELEFANTE BRANCO, mais um a povoar o Jardim Zoológico Nacional."
Confúcio, digo, Confuso
...
METRO 1
Tenho acompanhado a evolução da implementação do METRO na área urbana do Porto com especial curiosidade.
Se me perguntarem a minha opinião sobre o assunto, terei que dizer que a sua implementação era importante para resolver os graves problemas de mobilidade da zona mas não, sem antes se esgotarem as potencialidades do sistema existente que assentava essencialmente sobre o transporte das populações através do meio Rodoviário.
Com efeito, nunca foram dadas ao meio Rodoviário de Transporte Pesado de Passageiros, as condições que se deram ao METRO.
Se não vejamos, a título de exemplo, que ao Metro foi dada mais de metade da Av. de Gaia e a própria ponte D.Luís, para que possa funcionar à superfície, com um corredor exclusivo, nunca tendo sido dada aos Transportes Rodoviários Públicos de Passageiros tal possibilidade .
Logo, pensemos.
Se tal tivesse sido feito com os Transportes Públicos de Passageiros, estes que eram excedentários mas não eficientes não se teriam reorganizado e atingido pelo menos 90% da eficácia do Metro? E com menores custos para o erário Público?
Mas não. Há que pensar em grande e ser original.
Em vez de trabalhar enterrado como qualquer Metro que se preze, trabalha-se à superfície e cria-se um meio de Transporte altamente questionável . Estamos perante um Metro ou um eléctrico? Perante um Metro ou um comboio de baixa velocidade, sem passagens de nível ?
E as consequências estão à vista:
  • Elevado número de acidentes.
  • Projecto de revitalização do Eléctrico adiado e engavetado.
  • Aumento da dificuldade de circulação dos transportes rodoviários de passageiros.
  • Um polícia em cada cruzamento da linha rodoviária com a do Metro.
  • Etc
Eu sei que os defensores do Metro de Superfície têm argumentos para combater a minha modesta opinião. Argumentos económicos e de Urbanidade. No entanto, é a minha opinião e o tempo dirá quem tem razão. Porque ainda vamos assistir ao enterrar da linha. Ai vamos, vamos!
E certamente com a grande "lata" habitual, vamos vê-los a defender essa solução dizendo cobras e lagartos da actual.
...
METRO 2
Assiste-se a movimentos estranhíssimos por parte das autarquias a Sul de V. Nova de Gaia.
Então não é que os Senhores também querem o metro no seu quintal?
Meus Senhores, sejam moderados. Então, mas que é isto?
Olhem que o ELEFANTE embora jovem já está grande e de tanto o solicitarem ainda tem uma TROMBOSE.
Têm lido os jornais ? Leram o relatório dos Revisores Oficiais de Contas da Metro? Pois é!
Não há "carcanhol"! A empresa está rapidamente a cair numa situação de falência técnica e já grita aos quatro ventos que o valor das indemnizações compensatórias que o Estado lhes dá é irrisória.
Não sabem o que são indemnizações compensatórias? Eu explico.
Foi a maneira que o Estado arranjou para, de forma encapotada, suportar os milhões de prejuízos das Empresas Públicas, sem violar as regras da livre concorrência, assumindo suportar parte desses prejuízos, por troca dos serviços públicos que elas prestam, ao preço de tabela que eles querem .
No entanto, esqueceram-se dos Privados. Os privados também prestam esse serviço ao preço que eles querem e não recebem indemnizações e ... têm que dar lucro!
Uns são filhos do Pai e outros filhos da mãe.
Perceberam ?

Assumindo o erro de não enterrar a linha, espera-se que não se assuma o erro de fazer concorrência à CP.
Revitalize-se sim linhas como as do Vouga e outras que já fizeram parte dos projectos de muita gente mas que se estão a querer meter na gaveta, tal como fizeram ao Eléctrico.
...
METRO 3
Então não é que este é mesmo um País de " macacos" ?
A ex DGTTF, entidade que regulava o sector, licenciou concessões às Empresas e criou regras de funcionamento para essas concessões, não podendo as empresas violar a área de acção umas das outras.
E quanto ao METRO ?
À boa maneira Portuguesa, fez-se tábua raza de tudo isto com o aval do Estado. E mesmo o invocar do interesse público é problemático uma vez que o METRO tem interesses privados no seu seio.
Fez-se alguma coisa para indemnizar, ou calcular , os prejuízos que as empresas que viram as suas concessões usurpadas por este novo transportador, tiveram ?
Não, para quê? Se somos uma República das Bananas há que assumir e assumi-lo mais é impossível.
...
METRO 4
O pobre do animalzinho está à beira de sofrer uma TROMBOSE mas não faltam MÉDICOS.
É um animal de boas famílias ...
E, no galinheiro, as "galinhas" andam todas aos saltos a ver se apanham o poleiro!
...
METRO 5
Começar uma casa pelo telhado é complicado para não dizer impossível.
Mas com o METRO do Porto inovou-se também nesta matéria.
Então não é que a famigerada AUTORIDADE METROPOLITANA que deve regular tudo isto, não mexe nem aparece ?
Será que é mais uma destas organizações clandestinas e só no dia do JUÍZO FINAL vamos levar com regras e etiquetas que todos vamos ter que cumprir, sem discussão ?
Mais uma vez a lei da rolha a funcionar, meus senhores ?
E que dizer das más línguas que afirmam que as obras do Metro avançam com projectos em cima do joelho ? Que eles são meios secretos, são. Não duvidem ! Até os Presidentes de Câmara são apanhados de surpresa...
Admiram-se depois que haja desvios dos orçamentos ? Não !
Será que a estratégia não é essa ?
...
METRO 6
Ouvi que o Sr. Bastonário da Ordem dos Advogados mandou umas "papaias" para o ar, sobre o enriquecimento e os sinais externos de riqueza, vergonhosos, de alguns dos nossos políticos.
Então, meus senhores. Que é isso ? Andam desatentos. Estão a perder eficiência...
Os Portugueses sabem que é tudo "ficção científica". Estejam tranquilos !
Não é nada que não se resolva rapidamente. Talvez com um lugarzito na próxima Administração do ... ou na remodelação do ... ? Hã? Serve ?
...
METRO 7
Ainda em construção...enquanto todos pagarem pontualmente os seus impostos !

ELES COMEM TUDO...

E NÃO DEIXAM NADA !

Não tendo os dotes, nem as honras televisivas, de alguns "crânios" da Nação para a Matemática, dei comigo a fazer umas contas.
Suponhamos que uma empresa dá 1000 Euros de lucro, no exercício da sua actividade. O que acontecerá em termos fiscais?
Vejamos:
  1. 25% (a correr bem) desses 1000 Euros, vão para o Estado, sob a forma de IRC, ou seja, 250 Euros.
  2. Outros 25% dos 1000 Euros, vão também para o Estado sob a forma de pagamento por conta dos lucros do ano seguinte, que este pressupõe que a empresa venha a ter, ou seja, mais 250 Euros.

Após isto, sobram 500 Euros dos 1000 originais.

Partindo do princípio que a empresa decide distribuir pelos seus sócios esses 500 Euros, vejamos o que acontece:

  1. 20% desses 500 Euros, vão para o Estado sob a forma de IRS, ou seja 100 Euros.

Após o que restam 400 Euros.

Atendendo a que os sócios irão, certamente, utilizar esses 400 Euros para adquirir bens de consumo, na sua maioria à taxa de IVA de 21%, temos que:

  1. 63,40 Euros vão para o Estado sob a forma de IVA que está incorporado nos bens comprados pelos 400 Euros.

Feitas as contas finais, chegamos à conclusão que dos 1000 Euros, o Estado ficou com 663,40 Euros (66,3% dos lucros).

????????

Perante isto, o que dizer ?

Eu, pessoalmente, defendo que as empresas apenas deverão pagar IRC (Imposto sobre os seus lucros), em duas circunstâncias:

  1. Sobre o valor dos lucros que distribuam pelos seus sócios.
  2. Sobre o valor dos lucros que não reinvistam.

Por outras palavras . Caso uma empresa apresente lucros mas não os distribua pelos seus sócios e no exercício seguinte aquele em que os obteve, efectue investimentos iguais ou superiores ao lucro obtido, não deve pagar IRC.

Desta forma, potencia-se a capitalização das empresas e consequentemente a sua capacidade em investir.

Só com investimento se pode ultrapassar a grave crise económica que atravessamos.

Só com investimento podemos aumentar o nº de postos de trabalho e por conseguinte diminuir o desemprego.

Só com investimento podemos gerar, no fundo, riqueza que possa interromper o ciclo vicioso em que caiu a Economia Nacional.

A que temos assistido ? Precisamente ao contrário.

Se não vejamos:

  • Assiste-se ao aumento da carga fiscal , logo...

diminui a confiança dos agentes económicos e o investimento.

  • Assiste-se à diminuição do investimento, logo...

aumenta a dificuldade em gerar riqueza, em dinamizar a economia e em gerar postos de trabalho.

  • Assiste-se a uma grande dificuldade em gerar riqueza, logo...

diminui o poder de compra dos Portugueses.

  • Assiste-se a um menor poder de compra dos Portugueses, logo...

as empresas têm maior dificuldade em vender os seus produtos.

  • Assiste-se a uma grande dificuldade das empresas em vender os seus produtos, logo...

aumentam as dificuldades das empresas e começa a luta pela sobrevivência.

  • Assiste-se a uma grande dificuldade das empresas para sobreviver, logo...

as empresas deixam de pagar os impostos, a segurança social, os salários e acabam por falir.

  • Dá-se a falência das empresas, logo...

aumenta o desemprego, os problemas sociais e a despesa pública.

  • Aumenta a despesa pública, logo...

mais impostos sobre os(as) poucos(as) que ainda os podem pagar ... até ao dia.

Por isso, exista coragem e interrompa-se o ciclo!

E a começar, comece-se pelas empresas.

As empresas são os motores deste grande "navio" que é Portugal que infelizmente vai sem rumo.

Sem as empresas não é possível iniciar o caminho da recuperação.

HAJA CORAGEM e ... "NÃO COMAM TUDO" !

E OS BURROS SÃO ELES... ?

AMERICANICES ou ESPANHOLADAS?
Li, com alguma curiosidade, notícias sobre as medidas que os EUA estão a tomar, no sentido de revitalizar a sua economia que atravessa uma grave recessão.
Bombasticamente os media anunciaram a diminuição da carga fiscal a que o contribuinte Americano está actualmente sujeito.
Imediatamente pensei nos "crânios" que conduzem o nosso destino e comparei a atitude.
-Recessão da economia Americana - Medida tomada e anunciada de diminuição da carga fiscal.
-Recessão da economia Portuguesa - Medida assumida de aumento da carga fiscal.
??????
Como é possivel esta disparidade de atitude na resolução de um problema semelhante?
É caso para perguntar :
E OS BURROS SÃO ELES ????
Mas isto não fica por aqui !
Por deformação profissional, estou habituado a olhar para o nosso Portugal e encará-lo como um rectângulo que faz fronteira, em dois dos seus lados, com a nossa vizinha Espanha.
Desta forma, a política fiscal Espanhola exerce grande influência ao longo de toda a área de fronteira, agindo, directamente, em cerca de 1/4 do nosso território.
Isto quer dizer que uma diferença entre Portugal e Espanha na taxa do IVA, tem consequências desastrosas na Economia Nacional (veja-se, entre outros casos, a situação dos postos de combustíveis Portugueses, ao longo da fronteira, que têm falido).
Os "crânios" da Nação fizeram alguma coisa para alterar esta situação?
Não. Claro que não!
Mais.
Em poucos anos, destruiram tudo o que foi feito pelo interior, no que diz respeito tanto à fixação das populações como à das empresas.
Que dizer dos milhões de Euros gastos para fixar as populações e as empresas nessas áreas?
E mais uma vez se coloca a questão, agora relativamente aos Espanhóis:
E OS BURROS SÃO ELES ????
Para bons entendedores...

CUSTE O QUE CUSTAR

O PORTUGAL DOS GRANDES...
Não posso deixar de olhar apreensivamente para toda a polémica que envolve a localização do futuro Aeroporto.
Estes casos nacionais vão "maquilhando" os reais problemas do País e fazem lembrar velhas políticas em que o Zé Povinho era "alimentado" e "docemente embalado" pelo futebol e pelas novelas.
Hoje, mais do que nunca, os media são responsáveis, na ânsia de ocuparem os lugares de destaque na Guerra das Audiências, pelo acender de fogueiras que, mal podem, abandonam ateando outras, numa sucessão interminável que nos vai "aquecendo" a todos e permitindo ir mandando uns "bitaites" diários e esquecer os aumentos dos combustíveis e dos transportes, entre tantos outros.
Porque duma coisa não duvidemos. O Português não percebe só de futebol. Percebe de tudo!
É treinador de bancada, Juiz de algibeira, político quanto baste e até jogador de futebol. (Que o diga o Manelzinho que vai resolvendo de penalti metade dos problemas que tem, na tasca da tia Alzira)
E, acima de tudo, não é estúpido!
Não tem culpa é de ter responsáveis de qualidade duvidosa à frente dos destinos da Nação e não ter outros em quem votar. Porque estúpido não é. Não senhor!
Porque, Portugal é pequenino, apenas geograficamente. Ninguém duvida que Portugal é Grande ou não fossemos dotados de homens capazes de deixar obras para a posterioridade.
Porque, se D.Afonso Henriques que se chateou com a mãe e distribuiu "porrada" pelos Mouros, dando origem a este canteiro à beira-mar plantado, nunca mais foi esquecido no Mundo que dizer dos "crânios" nacionais que mandaram construir todos os estádios do Euro 2004, o Centro Cultural de Belém, vão construir um novo aeroporto, viabilizar o comboio de alta velocidade... enfim, construir tanto, tanto, tanto que, com jeitinho, vamos ter que "roubar" um bocado de terreno à nossa vizinha Espanha porque o nosso solo Pátria começa a ser insuficiente para tanta "grandeza" ?
Destes, ninguém mais se esquecerá... certamente.
Os outros assuntos nacionais, do dia a dia e os estruturais, têm tempo e não faltará gente "menor" que os resolva, com certeza.
Porque, todo o homem tem a sua oportunidade e, ou deixa obra, ou não . CUSTE O QUE CUSTAR...

HISTÓRIA DA UTC 11

A NOVA IMAGEM UTC
Em 2003, com uma nova Administração, a UTC decidiu modificar a sua imagem que se encontrava extremamente desgastada e perdurava desde a sua fundação.
Esta mudança envolveu a alteração do Logotipo da empresa e a total alteração da decoração/pintura de todos os autocarros do Grupo.
Imagem anterior da UTC
Esta medida, apoiada em estudos que demonstram que, em termos comerciais, é muito importante mudar a imagem do grupo pelo menos de 10 em 10 anos, dando-lhe o toque que a moda tanto explora, teve alguma oposição interna que entendia que se deveria alterar a imagem sem alterar a cor base da empresa.
No entanto, o que se pretendia era, claramente, a ruptura pois a força da alteração não seria igual, mantendo a cor inicial da mesma.
Desta forma e numa primeira fase, embora se tivesse alterado a imagem, manteve-se algum compromisso com o passado e com a imagem anterior, tendo sido decidido que os autocarros de turismo teriam a actual imagem (de ruptura com o passado) e, os das carreiras, uma pintura semelhante à da nova imagem, mas utilizando ainda predominantemente, a cor vermelho, estabelecendo desta forma uma "ponte" com o passado.
Rapidamente se chegou à conclusão que se não deveria adoptar uma imagem diferente para o Turismo e a Carreira e assim, para todo o Grupo UTC, foi adoptada uma única imagem, imagem essa de ruptura total com o passado.
A cor vermelho, apenas se manteve nas placas que identificam a empresa, como "apontamento memorial" da imagem anterior.

A CULPA É DOS FUMADORES

MAIS NADA... !!! JÁ SEI QUEM SÃO OS CULPADOS
Coloco-me muitas vezes no lugar do passageiro, para perceber os problemas que se lhe deparam, no dia a dia, quando depende exclusivamente dos Transportes Públicos, para se deslocar.
Invariavelmente, dou comigo a pensar nas enormes dificuldades que ele encontra.
Dificuldades que vão desde o não cumprimento dos horários por variadíssimas razões - acidentes, atrasos devido a congestionamento de trânsito e tantas outras - até à falta de qualidade dos autocarros e ao atendimento que nem sempre é o melhor ou mais apropriado ou à ausência de transportes em determinados horários, fora das horas de ponta.
E quanto mais penso neste problema, mais "impotente" me sinto, para dar o meu contributo na sua resolução, sem uma qualquer ajuda divina.
O Grupo a que pertenço, tem efectuado um trabalho persistente, tendente a melhorar a qualidade do serviço que presta, tanto a nível de equipamento como a nível humano. Mas ... e tudo o que nos escapa ou que não é possível alterar, sem uma mudança de atitude relativamente à cada vez maior importância do Transporte Público, em detrimento do individual ?
Razões como as Ambientais e as Energéticas, são insuficientes para que tanto o cidadão como o Estado alterem comportamentos.
Todos os dias o transporte individual conquista espaço ao colectivo e as justificações para esse facto são variadíssimas :
  • Maior comodidade
  • Maior versatilidade
  • Status
  • Utilização imediata e autónoma
  • Ausência de corredores BUS
  • Frotas envelhecidas
  • etc

Esta espiral crescente de automóveis, congestiona as nossas cidades e origina índices de poluição nunca atingidos que estão a agir sobre as condições climáticas e consequentemente sobre as condições de habitabilidade deste planeta que teimamos em destruir.

E ... Pasme-se ! Alguém diz:
- Só uma enorme mudança de mentalidades pode acrescentar valor ao transporte público, fazendo com que este funcione, seja eficaz e contribua para um melhor Ambiente e consequente melhoria da qualidade de vida do cidadão!
...
- Mudança ? Mas que mudança ? Então eu vou de pasta, fato e gravata num autocarro? Por alma de quem ? Isso é coisa para outras gentes que não eu. Eu vou é no meu BMW, série 7 que me custou uma pipa de massa e se não lhe der uso apodrece.
Pois é ! Esta é a realidade.
Os nossos governantes não tomam medidas de fundo pois, como animais políticos que são, há muito perceberam que tudo o que contrarie esta feroz vontade que todos temos de levar o automóvel para o local de trabalho, custa votos. Por isso não fazem grandes ondas e vão passando pelo intervalo da chuva , fazendo aquilo a que sempre nos habituaram. Ou seja, NADA.
E a procissão lá vai continuando perante o olhar "aparvalhado" deste povo que vota neles para isso mesmo.
É o chamado efeito da pescadinha de rabo na boca. Não se faz nada para facilitar a vida ao transporte público e este, perante isso, não consegue graus elevados de eficiência que faça com que o cidadão os utilize. Logo, mais um carrito na estrada a atrapalhar e a pagar em 84 Meses.
E lá se vai vivendo ... e construindo ou alargando mais umas auto-estradas porque, as que temos, são insuficientes para tanto automóvel. Porque, quem não tem automóvel é pobre...muito pobre!!!
Nós que somos especialistas em copiar o que os Estranjas vão fazendo, podíamos olhar para o exemplo de Londres que, embora deixando que os automóveis entrem na cidade, cobram valores altíssimos de portagem ao entrar e de estacionamento, lá dentro.
Os súbditos de sua Majestade, chegaram à conclusão que isto não vai com discursos... só à marretada!
Por cá, como o País está de tanga e não há dinheiro para comprar marretas, muito embora todos os dias nos digam o contrário, continuamos a andar de carrinho enquanto os Árabes nos deixarem e, para resolver o problema ambiental que temos, damos uma de civilizados e impedimos os fumadores de darem cabo do planeta, proibindo-os de fumar.
Pois... porque esses "gajos" é que estão a dar cabo disto tudo, incluindo dos nossos pulmões.

OS 10 MITOS DOS TRANSPORTES PÚBLICOS

MITOS OU FALSOS MANDAMENTOS ?

O Cidadão comum revolta-se frequentemente contra as empresas privadas de transportes públicos de passageiros, sempre que se verificam aumentos de tarifa.

O mês de Janeiro de 2008 não foi excepção à regra.

Muito embora todos saibam que os combustíveis têm aumentado de forma brutal, o pão tenha aumentado 30%, as portagens, a electricidade e o gás tenham aumentado mais do que a inflação média, o cidadão direcciona invariavelmente as suas críticas contra um sector que é dos poucos que se encontra ainda "intervencionado " pelo Estado, sendo obrigado a concorrer em situação de desigualdade com as empresas públicas que operam em áreas comuns, com preços abaixo do custo real do serviço que prestam.

Tudo isto sob a bandeira da política social do Estado que, para além de obrigar as empresas privadas a trabalhar com tarifas tabeladas, as obriga a concorrer com empresas públicas que trabalham para o prejuízo que todos nós suportamos com os impostos que pagamos.

Para que conste, enumero os 10 mitos dos transportes públicos de passageiros:

MITO 1

As empresas privadas de transporte de passageiros podem alterar livremente, as tarifas que praticam.

R: Falso.

Os valores das tarifas são fixados pelo Estado que obriga a que as empresas privadas tenham que praticar descontos, na ordem dos 50%, nos Passes Escolares e nos Passes sociais.

MITO 2

As empresas privadas de transporte de passageiros são indemnizadas pelo Estado, relativamente aos descontos que são obrigadas a fazer, nos Passes Escolares e Sociais.

R: Falso.

O Estado não paga qualquer valor de compensação às empresas, muito embora estas o reclamem há vários anos e essa prática seja comum na maioria dos Países Europeus.

Com efeito, o Estado Português tem obrigado as empresas privadas a praticar preços sociais, não as compensando com qualquer verba para esse efeito.

MITO 3

As empresas de transportes de passageiros públicas ( STCP, CARRIS, CP, etc), conseguem praticar preços muito mais baixos que as empresas privadas, por isso estas, também têm que o conseguir fazer.

R: Falso.

Embora estas empresas pratiquem efectivamente preços mais baixos que as empresas privadas, acumulam, no entanto, todos os anos, prejuízos elevadíssimos que todos nós suportamos através dos impostos que pagamos.

A política do utilizador pagador não se aplica nestes casos. Mesmo quem não utiliza os transportes públicos contribui, com os impostos que paga, para "tapar os buracos" que estas empresas públicas criam todos os anos.

Como é lógico, uma empresa privada não pode acumular prejuízos, pelo que não pode acompanhar os preços das empresas públicas.

MITO 4

O Estado Português, pode, no âmbito de uma política social, assumir suportar os prejuízos das empresas públicas.

R: Falso.

De acordo com as normativas comunitárias, as empresas públicas não podem ver os seus prejuízos suportados pelo Estado, pois tal facto distorce o mercado e favorece essas empresas relativamente às outras que operam no mesmo mercado.

Ao fazê-lo, o Estado Português está a violar todas as regras em vigor que regem a LIVRE CONCORRÊNCIA.

A Antrop, como representante das empresas do sector, protestou na devida altura, contra esta situação.

O Estado como resposta passou a suportar esses prejuízos através das chamadas INDEMNIZAÇÕES COMPENSATÓRIAS, tendo no entanto esquecido a maioria das empresas privadas que prestam serviços sociais, pelo que a distorção do mercado se mantém.

MITO 5

As empresas de transporte de passageiros têm um preço de combustíveis diferente do cidadão comum.

R: Falso.

O preço dos combustíveis é o mesmo.

Muito embora na maioria dos Estados Europeus, nomeadamente em Espanha, exista já, o chamado Gasóleo Profissional, em Portugal o mesmo continua por criar, aumentando as dificuldades das empresas que, para além de terem que suportar o mesmo preço pelos combustíveis que os particulares, perdem competitividade relativamente às empresas Espanholas.

MITO 6

As empresas de transportes de passageiros têm, pelo facto de contribuirem para uma menor poluição do planeta, relativamente ao transporte individual, benefícios fiscais.

R: Falso.

As empresas não têm qualquer benefício fiscal.

Pelo contrário, têm que aplicar uma directiva comunitária que visa diminuir a emissão de gases para a atmosfera, tendo custos agravados com o equipamento e consumo de combustíveis.

MITO 7

Dada a especificidade do sector, no que diz respeito aos tempos de condução e às pausas na condução, impostas por lei, as empresas de transporte beneficiam de um código do trabalho específico que as diferencia relativamente aos outros sectores.

R: Falso.

O Código é o mesmo dos outros sectores, originando grandes dificuldades às empresas.

Muito embora as empresas reclamem há vários anos um código específico, o Estado Português ainda não legislou sobre o assunto, adoptando uma política de contínuo adiamento.

MITO 8

O sector de Transportes revela grande dinamismo, nos últimos anos, fruto de uma legislação moderna e adaptada às novas realidades de mobilidade das populações.

R: Falso.

O sector rege-se por legislação do tempo da 2ª Guerra Mundial, totalmente desajustada das novas realidades.

Mais uma vez, o Estado Português tem adiado uma revisão profunda dessa legislação, originando danos gravíssimos às empresas e à população.

o aparente dinamismo revelado pelo sector, assenta no facto de, grupos económicos internacionais estarem a adquirir as depauperadas empresas nacionais, investindo o necessário para, na devida altura, exercerem pressão sobre o Estado, conseguindo benefícios que sempre foram negados às empresas nacionais.

MITO 9

As empresas privadas de transporte de passageiros, da área do grande Porto, não querem aderir ao ANDANTE, inviabilizando a intermodalidade.

R: Falso.

As empresas sempre manifestaram vontade em aderir ao sistema.

No entanto, caso o façam nas condições que o Estado pretende, entrarão todas em processo de falência, pois diminuirão assustadoramente as suas receitas, sem qualquer contrapartida por parte do poder público.

Encontra-se actualmente, em cima da mesa dos responsáveis governamentais, uma proposta concreta para que os privados adiram ao sistema do Andante.

No entanto, dizem as más línguas que o seu destino é o caixote do lixo ! Será ?

MITO 10

O Pai Natal existe.

R: Falso em todo o mundo ... menos em PORTUGAL.

Se fosse no Brasil ...