Farto-me de encontrar artigos e mais artigos sobre a futura estação do Metro em Stº. Ovídeo -V.Nova de Gaia e sobre o Interface do Metro com os Transportes Rodoviários de Passageiros.
Hoje, para variar, recebi mais uma "dose" ao ler o JN e não pude deixar de me interrogar se estou a ficar "tolinho" ou se estão a tentar passar um atestado qualquer aos Transportadores de Gaia.
Então meus senhores! E as empresas de Transporte Pesado Rodoviário de Passageiros? Não são perdidas nem achadas neste processo?
Toda a gente fala sobre o assunto, desde o maior pelintra ao Presidente da Câmara e as empresas de Transportes não são ouvidas sobre os processos, projectos, localização, prazos e consequências das obras na sua exploração, entre outras coisas?
Mas que País é este?
Um Grupo como a UTC em que só a empresa principal do mesmo, ocupa o 9º lugar nacional no seio das empresas de Transportes Rodoviário de Passageiros e representa 20% do mercado da área Metropolitana do Porto, não é consultada sobre nada? Não faz parte do processo? Ou será que estamos perante um processo pouco transparente que serve apenas os interesses de alguns?
Admite-se que desde os primeiros passos do Metro, as empresas de Transportes saibam as coisas pelos jornais e sejam consideradas marginais ao processo?
Responda-se ao seguinte.
Que consequências vão ter as obras do metro, com o seu prolongamento de 500 metros e construção da estação de Stº Ovídeo, para o grupo UTC? E durante quanto tempo?
Pois é! Atrasos, desvios e mais kilómetros por carreira /dia, bem como reclamações dos passageiros, vão ser o Pai Nosso de cada dia.
No fundo mais custos e um mau serviço prestado ao cliente durante meses e talvez anos.
E não somos ouvidos neste processo?
Pobre País o nosso em que o autismo dos seus governantes provoca mazelas diárias às empresas e aos cidadãos.
Tenham vergonha meus senhores! Por vossa causa é que o País não passa da cepa torta. Temos o que merecemos e reflectimos os governantes que temos.
Nós, pela nossa parte declaramos aberta a caça aos melros e vamos começar a apresentar as facturas dos prejuízos para pagarem... a mais de um ano, como é habitual, embora se fartem de dizer o contrário na TV.
